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CONFIRA OS DOCUMENTÁRIOS DO FESTIVAL DE CINEMA DE BRASÍLIA


Até o dia 22, prossegue a 48ª edição do Festival de Cinema de Brasília, o mais longevo do país. A sessão de abertura homenageou Vladimir Carvalho, um dos maiores documentaristas brasileiros que acaba de completar 80 anos, com a exibição de Um filme de Cinema, de seu irmão, Walter Carvalho.


A seguir, listamos os documentários a serem exibidos, segundo informações dos produtores.


5 Vezes Chico - O Velho e sua Gente

direção: Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein, Eduardo Nunes documentário, cor, digital, 90min, RJ, 2015

SINOPSE

Cinco diretores de estilos cinematográficos completamente diferentes fazem uma jornada afetiva por cada um dos cinco estados banhados pelo gigante Rio São Francisco. A fé, as paixões, as lendas e a busca pela sobrevivência nas comunidades ribeirinhas deste rio cheio de cores que corta o sertão e desagua no exuberante mar do Nordeste brasileiro.

A Culpa é da Foto

direção: André Dusek, Eraldo Peres e Joedson Alves documentário, p/b, 15min, digital, DF, 2015

SINOPSE

Depoimentos de fotógrafos que ousaram protestar na rampa do Palácio do Planalto, em uma terça-feira de 1984, em pleno governo militar. Brasília, Palácio do Planalto, vários fotógrafos, um presidente e uma foto. O que seria mais um dia de trabalho na rotina da cobertura fotográfica da agenda do presidente da República se tornou um ato de protesto, um registro para a história. Na ditadura do general João Baptista de Figueiredo, os repórteres fotográficos que cobriam o Palácio do Planalto se recusaram a fotografar a saída do presidente pela rampa do Palácio e, em protesto silencioso, deixaram suas câmeras no chão e assistiram à passagem do presidente Figueiredo de braços cruzados. Um único clique registrou o movimento. Do outro lado da rampa, o fotógrafo José de Maria França foi o escolhido para manter a câmera no olho e apertar o disparador para registrar a manifestação dos colegas. Por onde andarão e o que fazem hoje esses fotógrafos que ousaram protestar contra o presidente da República em plena época do regime militar? O que motivou o protesto? Um vídeo documentário, com essas e outras respostas, apresentado pelos personagens dessa histórica foto, testemunhas presenciais do momento.

Afonso é uma Brazza

direção: Naji Sidki e James Gama documentário, cor, digital, 24min, DF, 2015 SINOPSE Afonso Brazza tornou-se bombeiro por amor à profissão. Também por amor, era cineasta e ator. Com oito filmes produzidos, dirigindo e atuando em todos, Brazza se tornou um dos mais originais diretores do cinema brasileiro. Faleceu aos 48 anos, vítima de câncer. O material do documentário foi filmado antes da sua morte e mostra nosso herói combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção; Brazza era um sonhador. Sua história diverte e emociona.

Alma Palavra Alma

direção: Delvair Montagner e Armando Bulcão documentário, cor, digital, 90min, DF, 2014

SINOPSE

Para os guaranis, Alma e Palavra têm o mesmo sentido. O documentário é uma crônica da situação atual da terra indígena de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Numa área de 3.500 hectares, vivem aproximadamente 13 mil pessoas das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva e Terenas. Formada pelas aldeias Jaguapiru e Bororó, a reserva acumula tristes estatísticas – um dos maiores índices de suicídio do mundo e as mais altas taxas de homicídio no país; apenas 7,8% da população chega aos 50 anos. O filme documenta a formação histórica da reserva e o processo atual de resistência política, religiosa e cultural na luta pela demarcação das terras indígenas e melhores condições de vida.

Asfalto

direção: Marcio de Andrade documentário, cor, digital, 4min30, DF, 2015

SINOPSE

Como o trânsito transforma você em um monstro. E você nem percebe. Asfalto é um composto sintético por onde seu carro desliza. Em uma cidade sem carros, histórias se encontram e se perdem. Baseado em fatos reais.

En el Nombre de la Copa

direção: Diego Marín Verdugo documentário, cor, digital, 83min, Chile, Brasil, 2015

SINOPSE

Daniela, uma jovem chilena, chega ao Rio de Janeiro precisamente quando começava a Copa do Mundo de 2014. Enquanto as câmeras de televisão do mundo inteiro transmitiam as jogadas das seleções, Daniela vai descobrindo o profundo descontentamento que sentem os brasileiros com os gastos do governo no evento, e ao mesmo tempo vai percebendo, durante a realização do mundial, as profundas contradições vividas no país do futebol. Dessa forma, ela vai nos apresentando um país muito diferente dos cartões postais, onde nem tudo é futebol, praias e alegria, um lugar onde se impõem as cruéis regras do mercado, mas onde também brilham a consciência de pessoas e organizações que se mobilizam para dar visibilidade aos abusos cometidos em nome da copa.

Félix, o herói da Barra

direção: Edson Fogaça documentário, cor, digital, 72min, DF, 2015 elenco: Francisco Doratioto, José Carlos Menezes, Luciene Dias, Isabel Rodrigues, Salviana Rodrigues, Manoel Pumbu e Nilo Rodrigues

SINOPSE

Félix José Rodrigues é um personagem presente na memória coletiva da comunidade quilombola de Barra de Aroeira, Santa Tereza, Tocantins. Félix, um ex-escravo, teria lutado na guerra do Paraguai e recebido das mãos do imperador D. Pedro II uma grande extensão de terras no antigo norte de Goiás, por sua atuação no conflito. A perda do documento original, após a sua morte, leva seus descendentes a uma saga que já dura mais de 50 anos, na qual, um dos objetivos, é comprovar a história e recuperar o território original, hoje ocupado por inúmeras fazendas e por duas cidades.

Mais do Que Eu Possa Me Reconhecer

direção: Allan Ribeiro documentário, cor, digital, 72min, RJ, 2015 elenco: Darel Valença Lins

SINOPSE

Uma solidão de oitocentos metros quadrados, em que o espelho já não lhe basta. Um artista plástico descobre na videoarte uma companheira inseparável. Darel não gosta de fazer cinema!

Ninguém Nasce no Paraíso (Matriz Proibida)

direção: Alan Schvarsberg documentário, cor, digital, 25min, DF, 2015 elenco: depoimentos de Francinete de Jesus Santana, Gustavo Pescador, Jerranilly Guedes, Letícia Ketlyn, Vicente Ferreira, Márcia Teixeira, Marco Aurélio da Silva, Marilde Martins da Costa, Marinalva Fonseca da Silva, Monique Roselaine de Souza Ferreira e Rogaciano Luiz Silva SINOPSE

No paraíso da ilha de Fernando de Noronha, espécies em extinção como a tartaruga marinha, que retorna ao local onde nasceu para depositar seus ovos, encontram abrigo e políticas de preservação. Em contrapartida, a espécie humana encontra-se em extinção diante da atual proibição do nascimento na ilha, quando as gestantes são expulsas aos sete meses de gravidez e forçadas a deixar suas casas rumo a Recife ou Natal. Nesse cenário, mulheres da ilha lutam pelo direito ao parto e contam histórias sobre suas gestações em um contexto de ameaças, criminalização, violências físicas e psicológicas por parte do hospital, administração local e o silêncio da comunidade.

Olhar de Nise

direção: Jorge Oliveira Codireção: Pedro Zoca documentário, cor, digital, 90min, DF, 2015

elenco: Mariana Infante, Nando Rodrigues, Roberto De Martin, Stela Brandão, Moema Craveiro, Sérgio Higino e Maria Clara Floriano. Participação Especial: Rafael Cardoso SINOPSE

Nise da Silveira, alagoana pequenina e valente, revolucionou a psiquiatria no Brasil utilizando a arte terapia para o tratamento das doenças mentais em lugar do choque elétrico, lobotomia e outros métodos agressivos. Acusada de comunismo no governo Getúlio, ainda na década de 1940, Nise agitou os meios culturais e artísticos no Brasil com a criação dos ateliês de pintura e modelagem no Hospital Psiquiátrico no Engenho de Dentro, no Rio. Em 1952, Nise criou o Museu de Imagens do Inconsciente, hoje com mais de 350 mil obras. Olhar de Nise traz a última entrevista da psiquiatra, dois anos antes de morrer, que faz um contraponto com o artista plástico Almir Mavignier, que mora há 66 na Alemanha. Os dois revelam como foram descobertos no hospital artistas como Fernando Diniz, Adelina Gomes, Emygdio e Raphael, comparados a grandes nomes da pintura universal.

Santoro - O Homem e sua Música

direção: John Howard Szerman documentário, cor, digital, 85min30, DF, 2015 elenco: personagens/depoimentos:Claudio Santoro, Elson Farias, Jocy de Oliveira, Lutero Rodrigues, Sonia Santoro, Fernando Bicudo, Claudio Cohen, Sílvio Barbato, Júlio Medaglia, Henrique Morelenbaum, Guilherme Vaz, Roberto Duarte, Sonia Bonna, Sérgio Nogueira Mendes, Alessandro Santoro, Raffaello Santoro, Gisèle Santoro e outros. SINOPSE

A vida e obra do músico, compositor e maestro Claudio Santoro (1919/1989). Autor de mais de 600 obras em 50 anos de carreira como compositor de música erudita e eletrônica, Claudio Santoro é considerado um dos mais importantes músicos eruditos do Brasil ao lado de Carlos Gomes e Villa-Lobos. Além de depoimento do próprio personagem principal, através de material de arquivo, outros como os de familiares, biógrafos, amigos como Roberto e Sonia Salmeron, José Geraldo Sousa Júnior, Fernando Bicudo; músicos como Jocy de Oliveira, Ney Salgado, Alessandro Santoro; maestros Júlio Medaglia, Roberto Duarte, Claudio Cohen, Henrique Morelenbaum, Edino Krieger, Guilherme Vaz e Gerald Kegelmann e musicólogos como Lutero Rodrigues e Sérgio Nogueira Mendes, para citar apenas algumas personalidades. O documentário registrou quatro sinfonias e diversas peças musicais com as orquestras OSB - Orquestra Sinfônica Brasileira (RJ); OSTNCS - Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (BsB); Filarmônica de Minas Gerais e a Filarmônica Amazonas; com a Camerata do Brasil (BsB) e a Camerata Aberta (SP), além de músicos em diversas formações: solo, duo, trio e quarteto.

Um Filme de Cinema

direção: Walter Carvalho documentário, cor, 35mm, 111min, RJ, 2015 elenco: personagens/depoimentos: Béla Tarr, Ruy Guerra, Julio Bressane, Lucrecia Martel, José Padilha, Benedek Fliegauf, Jia Zhangke, Gus Van Sant, Ken Loach, Ariano Suassuna, Karin Aïnouz, Andrzej Wadja, Hector Babenco, Asghar Farhadi e Salvatore Cascio. SINOPSE

As ruínas do Cine Continental, abandonado em pleno sertão da Paraíba, servem como base para um filme sobre o cinema, com depoimentos de Ariano Suassuna sobre as incríveis histórias de sua memória de menino nos cinemas das cidades do interior. Também estão presentes realizadores como Hector Babenco, Julio Bressane, Andrzej Wajda, Vilmos Zsigmond, Ruy Guerra, Ken Loach, Béla Tarr, Gus Van Sant, com base nas perguntas: por que você faz cinema e para quê serve o cinema?


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