ARETHA FRANKLIN CONSEGUE NA JUSTIÇA SUSPENSÃO DE DOCUMENTÁRIO

O documentário Amazing Grace foi impedido judicialmente de ser exibido no Festival de cinema de Telluride, no Colorado, Estados Unidos. A autora da ação foi a cantora Aretha Franklin, que tomou tal decisão assim que o filme do diretor Sydney Pollack havia sido anunciado. O resultado saiu horas antes da primeira das três apresentações previstas para este fim de semana. O filme documenta uma apresentação da artista, em Los Angeles, em 1972, numa Igreja Batista, que gerou um de seus mais famosos álbuns.

O episódio integra mais um capítulo na luta que a cantora trava há anos na Justiça conta a exibição do documentário. Em seu despacho, o juíz garantiu o direito de Aretha Franklin não ter o filme lançado sem sua permissão. Segundo o The Hollywood Reporter, o motivo que levou a artista a tomar tal decisão deve-se ao fato de o diretor cometer um erro técnico ao tentar sincronizar o som com as imagens.

Os advogados do festival, por sua vez, argumentaram que a exibição do filme em um modesto cinema do interior americano não teria nenhum impacto sobre a cantora. Alegaram ainda que que contrato de 1968 descoberto há pouco e assinado pela artista daria os direitos de imagem de suas apresentações.

Apó a morte de Pollack, em 2008, o estúdio Warner Bros cedeu os direitos do filme ao produtor Alan Elliot, por meio de um documento no qual especifica a necessidade de haver o consentimento da cantora para ser exibido.

O site oficial de Aretha Franklin, assim como sua página no Facebook, não fazem alusão ao episódio. No link abaixo, assista ao trailer do documentário.