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DOCUMENTÁRIOS SOBRE 'MARACANAZO' RESSALTAM IMPORTÂNCIA DE GHIGGIA NA COPA DE 50


A morte nesta quinta feira do ex jogador uruguaio Ghiggia, aos 88 anos, autor do gol do título mundial em 1950, evoca dois documentários sobre o feito conhecido como "Maracanazo". Por coincidência, sua morte ocorreu exatamente há 65 anos de seu gol histórico.

Produzido para a Globonews, sem lançamento comercial, o jornalisa Geneton Moraes Neto produziu, em 2013, Dossiê 50: Comício a favor dos náufragos. O filme traz o depoimento dos 11 jogadores titulares da seleção brasileira naquela partida. Ghiggia foi um dos entrevistados. Em entrevista ao Portal Imprensa, Geneton revelou que o jogador havia dito que na véspera da final os dirigentes uruguaios disseram que não seria vergonha perder de quatro a zero para o Brasil.


A outra obra é a produção uruguaia de 2014, Maracanã, de Sebastián Bednarik e Andrés Varela. Com imagens inéditas, o documentário conta a história pelo ponto de vista dos ganhados e resgata os vinte anos anteriores à conquista. Ghiggia é personagem principal no filme que contrapõe as trilhas de brasileiros e uruguaios a partir daquela final.


Além de entrevistas com os protagonistas da vitória do Uruguai , o documentário traz análises de historiadores e pesquisadores como Boris Fausto, João Máximo, Gerardo Caetano e Eduardo Galeano. A obra aborda ainda o lado político querendo se beneficiar do evento, pois estávamos em ano eleitoral e a possibilidade de um título mundial de futebol ainda mais em casa já era tema de discursos de candidatos à presidente. Um deles, o prefeito do Rio Mendes de Moraes afirmou que como havia construído o estádio do Maracanã para o Brasil, os jogadores deveriam sair de lá campeões do mundo.



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