DESTAQUE NO “É TUDO VERDADE”, DOCUMENTÁRIO SOBRE CARLOS IMPERIAL AINDA NÃO TEM GARANTIA DE CHEGAR AO

Resgatar a magia em torno da figura de um dos personagens mais emblemáticos do cenário cultural brasileiro levou Renato Terra e Ricardo Calil a produzirem o documentário “Eu sou Carlos Imperial”, uma das atrações do Festival É Tudo Verdade-2015. No Rio, em duas sessões lotadas neste fim de semana, o documentário atraiu quem não conhecia ou sabia um pouco sobre a trajetória do apresentador, produtor e também político famoso ainda por cunhar a expressão “dez, nota dez” que bradava ao anunciar nos anos 1980 a nota máxima ao ler um quesito na apuração das escolas de samba cariocas.

Numa conversa com o site, o diretor Renato Terra revelou que o passo agora é procurar uma distribuidora para lançar o filme no mercado ou buscar algum edital para levar “Eu sou Carlos Imperial” às telas. Com o Canal Brasil, um dos patrocinadores, existe a possibilidade de um programa especial no qual seria mostrado o material não aproveitado no filme.

Renato Terra contou que a curiosidade em torno da figura de Imperial surgiu ainda na produção de seu outro documentário Uma noite em 67, de 2010, também em parceria com Calil, em que muitos entrevistados citavam o homenageado como sendo responsável pelo início de suas carreiras. Além disso, segundo Terra, a biografia de Denilson Monteiro Dez! Nota Dez! acentuou esse desejo. “Esse filme é um pouco sobre a personalidade dele e é um personagem tenso e rico que nenhum autor de ficção criaria alguém igual a ele”, frisou.

Com entrevistas de familiares, amigos e personalidades, além de imagens de arquivo, “Eu sou Carlos Imperial” pontua um pouco sua controvertida carreira e mostra seu jeito peculiar de levar a vida. O documentário não foge das mentiras que apregoava e suas consequencias, mas também destaca um lado humano pouco conhecido de Imperial. “O filme tenta passar um pouco do sentimento sobre o que era Carlos Imperial”, acrescenta o diretor.

Trailer do documentario Eu Sou Carlos Imperial, de Renato Terra e Ricardo Calil.